CONCENTRAÇÃO NO MODELO DE TRANSPORTE LAGRANGEANO:
A
Figura 1
apresenta a tela da subpasta ‘Concentração’ do modelo Lagrangeano. Nesta tela,
o usuário informa ao modelo se deverá calcular a concentração ou não.
|
Figura 1: Subpasta ‘Concentração’. |
O usuário, indicando que deve ser feito o cálculo da concentração, deverá preencher os demais itens, listados a seguir.
Subdivisões:
representa o número de subdivisões que serão feitas nas nuvens de partículas
para o cálculo das concentrações. Por exemplo, selecionando 40 subdivisões, se
uma nuvem de partículas tiver 4 km de comprimento na direção X e 2 km na
direção Y, o delta X será de 100 m e o delta Y de 50 m. Desta forma, todos os
elementos contendo partículas da nuvem, e os elementos vizinhos, serão
subdivididos em células com no máximo 100 m x 50 m, respectivamente nas
direções X e Y. Para evitar excesso de células no cálculo, no máximo cada
elemento será subdividido em 256 células e no mínimo em 4.
Mínima Detectável:
este parâmetro é usado apenas para distribuição da massa de cada partícula,
quando se deseja calcular concentrações. O valor dado tem que ser maior ou
igual a zero. Se for dado um valor maior que zero (e.g. 1.0 e-6), o programa
utilizará uma função de Gauss para fazer a distribuição de massa de cada
partícula pelas células de concentração. Com esta opção, o programa roda menos
rápido. É sempre a opção mais recomendada, especialmente quando são lançadas
relativamente poucas partículas (e.g. <3000). Se for fornecido o valor zero,
a massa de cada partícula será integralmente alocada na célula em que está a
partícula, sem qualquer distribuição para as células vizinhas. Com esta opção o
programa roda mais rápido. É recomendado quando se tem um número bem grande de
partículas ativas (e.g >8000).
Distribuição das
partículas: nesta caixa, o usuário poderá selecionar
‘Quantidade (massa)’ ou ‘Concentração’. No caso de distribuição de quantidade
(massa) de cada partícula pelas diferentes células, as quantidades acumuladas e
os volumes de cada célula são computados. A concentração é obtida pela divisão
da quantidade acumulada em cada célula por seu volume. No caso de distribuição
de concentrações em cada partícula, usa-se uma solução analítica.
Posteriormente, os volumes de cada célula são calculados, e obtém-se a
quantidade distribuída pelas células multiplicando a concentração acumulada na
célula por seu volume. O somatório de tais massas é comparado com a massa total
das partículas, e um fator de correção FC é obtido:
FC
=- (massa das partículas) / (massa nas células)
Como na solução analítica para definir a distribuição de concentrações, parte da distribuição pode ficar fora do domínio, FC sempre será >=1.
Finalmente, as concentrações em cada célula são multiplicadas pelo FC de modo que toda a massa esteja corretamente distribuída.
Em geral, a opção ‘Distribuição de Concentração’ resulta em isolinhas mais suaves, e é preferível se a profundidade local for usada para o cálculo das concentrações. Especialmente se a região do domínio, onde está a nuvem de partículas, tiver relevo muito variado. No caso de pluma com espessura pré-definida, a opção ‘Distribuição de Concentração’ será preferível se os elementos da malha, por onde se espalha a nuvem de partículas, forem muito irregulares.
Usa fontes como eventos
distintos (probabilístico %_N): nesta opção, cada fonte é
tratada como um evento independente. As N fontes prescritas são computadas como
N eventos. Exemplo típico deste tipo de modelagem é a simulação probabilística
de cenários de derrame de óleo. Portanto, é necessário marcar esta opção para
permitir o cálculo do modelo probabilístico por eventos (%_N). Esta opção não
deve ser selecionada para usar modelo probabilístico no tempo (%_T).
Voltar para a página MODELO DE TRANSPORTE LAGRANGEANO
Última revisão: 26/09/2012.