COMO MONTAR ARQUIVO DE FONTES PARA SER IMPORTADO PELO SisBAHIA – MODELO LAGRANGEANO:
O formato do arquivo de fontes deve ser *.txt, para que possa ser importado pelo SisBaHiA®. Cada linha do arquivo representa uma fonte. A Figura 1 mostra um exemplo do arquivo montado.
|
Figura 1: Exemplo de arquivo de fontes. |
Este arquivo pode ser montado no Excel, por exemplo, e salvo no formato texto separado por tabulações. As 14 colunas representam as informações de cada fonte e devem estar ordenadas na seqüência apresentada a seguir:
w Número de identificação da fonte: pode ser qualquer número inteiro. Os números não precisam ser seqüenciais, no caso de existirem várias fontes. Dica: para fazer lançamentos intermitentes, podem ser usadas várias fontes no mesmo local e com as mesmas dimensões, mas com instantes iniciais e finais diferentes. Neste caso, as vazões e concentrações também podem ser diferentes. Sugestão: uma boa forma de identificar as fontes pode ser pelo dia e hora de lançamento, por exemplo: 0113, 0114, 0115 ... 0209. Isto significa lançamento às 13 horas do dia 01, depois às 14 horas do dia 01 até às 9 horas do dia 2. Internamente, o modelo associa outros números, por isso, os números das fontes podem ser repetidos.
w Tipo da fonte: pode ser = 0 (elíptica: típica de manchas de óleo, fontes pontuais); ou = 1 (retangular, típica de fontes em linha, como emissários);
w Valor Condicionante: valor condicionante para transporte condicionado. Pode ser uma velocidade mínima (m/s) ou uma tensão mínima do fundo (N/m²). Exemplo: se T/Tmin >= 1+a%, a partícula é transportada; se T/Tmin <=1-a%, a partícula fica onde está; se Tf/Tfmin <=1+a%, o transporte depende de sorteio. Sorteio: se Tf/Tfmin -1+a% >2a%*Random[0,1] ocorre transporte, caso contrário, a partícula permanece onde está.
w Coordenada
X do centro da região fonte na malha (m): A região fonte é um retângulo ou
uma elipse, sendo definida por um comprimento, uma largura e um ângulo de
inclinação em relação ao eixo X. Toda a região fonte tem que estar contida no
domínio da malha.
w Coordenada
Y do centro da região fonte na malha (m): A região fonte é um retângulo ou
uma elipse, sendo definida por um comprimento, uma largura e um ângulo de
inclinação em relação ao eixo X. Toda a região fonte tem que estar contida no
domínio da malha.
w Comprimento
da fonte (m): O eixo da região será sempre suposto paralelo ao lado
definido como comprimento. No caso de elipse, o comprimento refere-se ao eixo
mais longo, assim como no caso do retângulo que se refere ao lado mais longo.
Entretanto, para o SisBAHIA, tanto faz se é o eixo mais longo ou mais curto, o
que importa é que o ângulo que a região fonte faz com o eixo X seja relativo ao
lado definido como comprimento.
w Largura
da fonte (m): O eixo da região será sempre suposto paralelo ao lado
definido como comprimento. No caso de elipse, a largura refere-se ao eixo mais
curto, assim como no caso do retângulo refere-se ao lado mais curto.
Entretanto, para o SisBAHIA, tanto faz se é o eixo mais longo ou mais curto, o
que importa é que o ângulo que a região fonte faz com o eixo X será relativo ao
lado definido como comprimento.
w Ângulo
do eixo da fonte com direção X da malha (graus): O eixo da região será
sempre suposto paralelo ao lado definido como comprimento. A região fonte é um
retângulo ou uma elipse, sendo definida por um comprimento, uma largura e um
ângulo de inclinação em relação ao eixo X. Toda a região fonte tem que estar
contida no domínio da malha.
w Instante
inicial do lançamento das partículas na fonte (segundos): instante em que a
fonte inicia o lançamento das partículas. Como já foi dito, para fazer
lançamentos intermitentes, podem ser usadas várias fontes no mesmo local e com
as mesmas dimensões, mas com instantes iniciais e finais diferentes. Neste
caso, as vazões e concentrações também podem ser diferentes.
w Instante
final do lançamento das partículas na fonte (segundos): instante em que a
fonte encerra o lançamento das partículas.
w Vazão
efluente na fonte (m³/s): A vazão (m³/s) multiplicada pela concentração
efluente (QQ/m³) resulta na carga efluente da fonte (QQ/s). O parâmetro QQ é a
quantidade efluente da fonte, por exemplo: massa de contaminante (QQ=Kg);
coliformes (QQ = NMP = número mais provável).
w Concentração
efluente (QQ/m³): A vazão (m³/s) multiplicada pela concentração efluente
(QQ/m³) resulta na carga efluente da fonte (QQ/s). O parâmetro QQ é a
quantidade efluente da fonte, por exemplo: massa de contaminante (QQ=Kg);
coliformes (QQ = NMP = número mais provável).
w Número
de partículas lançadas por DT: este é o número de partículas (NP) lançadas
na região fonte em cada passo de tempo de lançamento (DT). Em cada passo de
tempo DT, a carga total (QT) lançada é: QT = QQ/s x DT.
Portanto, cada partícula lançada na região fonte representa uma parcela igual a
QT/NP.
w Tipo do decaimento: 0 = sem decaimento; 1 = decaimento de primeira ordem; 2 = com curva de decaimento.
- Se o tipo de decaimento for = 1, o usuário deve fornecer o valor de T90, ou seja, o tempo em segundos para que ocorra um decaimento de 90%. Partículas com tempo de vida superior a 3xT90 são extintas por terem valor residual inferior a um milésimo do que tinham quando foram lançadas.
- Se o tipo de decaimento for = 2, o usuário deverá informar na coluna seguinte o nome do arquivo com os pares de valores ‘tempo de vida’ x ‘decaimento’. O usuário deve montar este arquivo (formato *.txt) para ser lido pelo SisBAHIA, como mostrado na Figura 2. O primeiro par de valores deve ser ‘tempo=0’ e ‘decaimento=1’. Os pares de valores não precisam guardar intervalos de tempo iguais. Os valores de ‘tempo de vida’ são sempre em segundos. Caso não haja na tabela valores de decaimento inferiores a 0,001, o usuário deverá prescrever no fim da tabela ‘tempo de vida’ maior ou igual à duração da simulação, e o respectivo valor do decaimento. Não adianta dar mais que um ou dois pares de valores com decaimento inferior a 0,001, porque uma partícula é excluída quando decai mais que 99,9%, ou seja, quando o valor de decaimento é menor que 0,001 nome do arquivo com os valores da curva de decaimento. Cuidado: o usuário não deve confundir ‘tempo de vida’ com o tempo da simulação! Em um dado tempo da simulação, o tempo de vida de uma partícula é o tempo decorrido desde o instante de lançamento da partícula.
|
Figura 2: Exemplo de arquivo ‘Tempo de Vida x
Decaimento’. |
Montado o arquivo, o
usuário deverá clicar no botão ‘Importar’ da pasta ‘Fontes’ (Figura 3) e selecionar o arquivo. O programa
importará o arquivo e preencherá a tabela ‘Fontes’. Os dados da tabela poderão
ser editados pelo usuário no próprio SisBaHiA®, bastando para isto
selecionar a fonte a ser editada e em seguida clicar no botão ‘Edita’
,
que ficará ativo após a importação de dados. Surgirá a caixa de diálogo que
permite alterações nos dados das fontes (Figura 4).
Nota: Os arquivos de fontes e curvas de decaimento devem estar no mesmo diretório.
Voltar para a página MODELO DE TRANSPORTE LAGRANGEANO
Última revisão: 08/10/2012.