COMO INSERIR DADOS DE FONTES NO MODELO LAGRANGEANO:
Para inserir as fontes e
suas características na pasta ‘Fontes’, basta o usuário clicar no botão ao lado da caixa Fontes (Figura
1). Surgirá a caixa de diálogo mostrada
na Figura 2.
Os seguintes dados são solicitados na caixa de diálogo, para cada fonte:
w Número de identificação da fonte: pode ser qualquer número inteiro. Não precisam ser seqüenciais, no caso de existirem várias fontes. Dica: para fazer lançamentos intermitentes pode-se usar várias fontes no mesmo local e com as mesmas dimensões, mas com instantes iniciais e finais diferentes. Neste caso, as vazões e concentrações também podem ser diferentes;
w Tipo da fonte: elíptica (típica de manchas de óleo, fontes pontuais) ou retangular (típica de fontes em linha, como emissários);
w Valor
Condicionante: valor condicionante para transporte condicionado. Pode ser
uma velocidade mínima (m/s) ou uma tensão mínima do fundo (N/m²). Exemplo: se
T/Tmin >= 1+a%, a partícula é transportada; se T/Tmin <=1-a%, a partícula
fica onde está; se Tf/Tfmin <=1+a%, o transporte depende de sorteio.
Sorteio: se Tf/Tfmin -1+a% >2a%*Random[0,1] ocorre transporte, caso
contrário, a partícula permanece onde está.
w Tolerância(%):
a tolerância afeta a efetivação do
valor condicionante prescrito, no caso tensão de atrito no fundo, ou
velocidade, crítico para mobilidade ou deposição. Valores admissíveis entre 0%
e 100%. Dado um valor condicionante Tmin, quando o modelo computa um
valor T ocorre o seguinte processo decisório: se |T/Tmin| >= 1+a% a
partícula é transportada, se |T/Tmin| <= 1-a% a partícula fica onde está, se
1-a% < |Tf/Tmin| < 1+a% o transporte depende do sorteio. Sorteio: Se
|Tf/Tfmin| - 1+a% * Random[0,1] ocorre transporte; caso contrário a partícula
fica onde está.
w Velocidade
de Sedimentação (m/s): valor da
velocidade de sedimentação
w Coordenada
X do centro da região fonte na malha (m): A região fonte é um retângulo ou
uma elipse, sendo definida por um comprimento, uma largura e um ângulo de
inclinação em relação ao eixo X. Toda a região fonte tem que estar contida no
domínio da malha.
w Coordenada
Y do centro da região fonte na malha (m): A região fonte é um retângulo ou
uma elipse, sendo definida por um comprimento, uma largura e um ângulo de
inclinação em relação ao eixo X. Toda a região fonte tem que estar contida no
domínio da malha.
w Comprimento
da fonte (m): O eixo da região será sempre suposto paralelo ao lado
definido como comprimento. No caso de elipse, o comprimento refere-se ao eixo
mais longo, assim como no caso do retângulo refere-se ao lado mais longo.
Entretanto, para o SisBaHiA, tanto faz se é o eixo mais longo ou mais curto, o
que importa é que o ângulo que a região fonte faz com o eixo X será relativo ao
lado definido como comprimento.
w Largura
da fonte (m): O eixo da região será sempre suposto paralelo ao lado
definido como comprimento. No caso de elipse, a largura refere-se ao eixo mais
curto, assim como no caso do retângulo refere-se ao lado mais curto.
Entretanto, para o SisBAHIA, tanto faz se é o eixo mais longo ou mais curto, o
que importa é que o ângulo que a região fonte faz com o eixo X será relativo ao
lado definido como comprimento.
w Ângulo
do eixo da fonte com direção X da malha (graus): O eixo da região será
sempre suposto paralelo ao lado definido como comprimento. A região fonte é um
retângulo ou uma elipse, sendo definida por um comprimento, uma largura e um
ângulo de inclinação em relação ao eixo X. Toda a região fonte tem que estar
contida no domínio da malha.
w Instante
inicial do lançamento das partículas na fonte (segundos): instante em que a
fonte inicia o lançamento das partículas.
w Instante
final do lançamento das partículas na fonte (segundos): instante em que a
fonte encerra o lançamento das partículas.
w Vazão
efluente na fonte (m³/s): A vazão (m³/s) multiplicada pela concentração
efluente (QQ/m³) resulta na carga efluente da fonte (QQ/s). O parâmetro QQ é a
quantidade efluente da fonte, por exemplo: massa de contaminante (QQ=Kg);
coliformes (QQ = NMP = número mais provável).
w Concentração
efluente (QQ/m³): A vazão (m³/s) multiplicada pela concentração efluente
(QQ/m³) resulta na carga efluente da fonte (QQ/s). O parâmetro QQ é a
quantidade efluente da fonte, por exemplo: massa de contaminante (QQ=Kg);
coliformes (QQ = NMP = número mais provável).
w Número
de partículas lançadas por DT: este é o número de partículas (NP) lançadas
na região fonte em cada passo de tempo de lançamento (DT). Em cada passo de
tempo DT, a carga total (QT) lançada é: QT = QQ/s x DT.
Portanto, cada partícula lançada na região fonte representa uma parcela igual a
QT/NP.
Na caixa ao lado (Figura 1), o usuário deverá selecionar o tipo de decaimento atribuído as partículas de cada fonte:
w sem decaimento;
w decaimento de primeira ordem: o usuário deve fornecer o valor de T90, ou seja, o tempo em segundos para que ocorra um decaimento de 90%. Partículas com tempo de vida superior a 3xT90 são extintas por terem valor residual inferior a um milésimo do que tinham quando foram lançadas.;
w com curva de decaimento: o usuário deverá preencher uma tabela de ‘tempo de vida’ x ‘decaimento’. O primeiro par de valores deve ser ‘tempo=0’ e ‘decaimento=1’. Os pares de valores não precisam guardar intervalos de tempo iguais. Os valores de ‘tempo de vida’ são sempre em segundos. Caso não haja na tabela valores de decaimento inferiores a 0,001, o usuário deverá prescrever no fim da tabela ‘tempo de vida’ maior ou igual à duração da simulação, e o respectivo valor do decaimento. Não adianta dar mais que um ou dois pares de valores com decaimento inferior a 0,001, porque uma partícula é excluída quando decai mais que 99,9%, ou seja, quando o valor de decaimento é menor que 0,001: nome do arquivo com os valores da curva de decaimento.
Cuidado: o usuário não deve confundir ‘tempo de vida’ com o tempo da simulação! Em um dado tempo da simulação, o tempo de vida de uma partícula é o tempo decorrido desde o instante de lançamento da partícula.
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Última revisão: 15/10/2012.