COMO INSERIR DADOS DE REGIÕES NO MODELO LAGRANGEANO:

 

Como mencionado, é possível definir uma condição inicial para uma ou mais regiões. O usuário deve preencher os dados solicitados na pasta ‘Marcar Regiões’, apresentados a seguir:

w  Distância máxima entre partículas: define a máxima distância (metros) entre partículas para colocação de partículas em cada elemento de uma dada região. No máximo, cada elemento receberá 256 partículas e no mínimo 4. Por exemplo, se a distância máxima em X e Y for 50 m, e um elemento tiver 500 m de comprimento e 300 m de largura, serão distribuídas 60 partículas neste elemento.

w  Direção X: Distância máxima na direção X entre as partículas das regiões. No mínimo, um elemento terá 4 partículas.

w  Direção Y: Distância máxima na direção Y entre as partículas das regiões. No mínimo, um elemento terá 4 partículas.

w  Tabela Regiões: esta tabela deve conter as regiões definidas pelo usuário.

Para preencher a Tabela Regiões, basta o usuário clicar no botão ‘Adicionar’  do navegador (Figura 1). Surgirá a caixa de diálogo ‘Região’ (Figura 2), na qual o usuário deverá preencher os dados solicitados, descritos a seguir:

w  Número: este é o número identificador da região.

w  Concentração: concentração inicial da região.

w  Valor Condicionante: valor condicionante para transporte condicionado. Pode ser uma velocidade mínima (m/s) ou uma tensão mínima do fundo (N/m²). Exemplo: se T/Tmin >= 1+a%, a partícula é transportada; se T/Tmin <=1-a%, a partícula fica onde está; se Tf/Tfmin <=1+a%, o transporte depende de sorteio. Sorteio: se Tf/Tfmin -1+a% >2a%*Random[0,1] ocorre transporte, caso contrário, a partícula permanece onde está.

w  Coordenadas X e Y: coordenadas dos quatro pontos que definem o quadrilátero da região (m). Os pontos podem estar dentro ou fora do domínio da malha, mas tem que ser de tal modo que o quadrilátero formado seja convexo. Isto é, todos os ângulos internos do quadrilátero têm que ser menores que 180 graus. Todos os elementos cujo centro geométrico estiver dentro do quadrilátero da região pertencerão à região.

w  Vel. Sedimentação: valor da velocidade de sedimentação em m/s.

w  Usa a profundidade local para cálculo: indica se será utilizada toda a coluna de água para o cálculo da concentração. Esta opção é usual para contaminantes dissolvidos na massa d’água em locais mais rasos, ou que sabidamente ocuparem toda a coluna de água. Quando o contaminante não ocupar toda a coluna d’água, a alternativa é desabilitar esta opção e definir uma espessura de pluma no quadro abaixo.

Figura 1: Pasta ‘Marcar Regiões’.

Figura 2: Caixa de diálogo ‘Região’.

Da mesma forma que na pasta ‘Fontes’, o usuário deverá indicar o tipo de decaimento das partículas contidas em cada região:

w  Tipo do decaimento: 0 = sem decaimento; 1 = decaimento de primeira ordem; 2 = com curva de decaimento.

-        Se o tipo de decaimento for = 1, o usuário deve fornecer o valor de T90, ou seja, o tempo em segundos para que ocorra um decaimento de 90% (Figura 3). Partículas com tempo de vida superior a 3xT90 são extintas por terem valor residual inferior a um milésimo do que tinham quando foram lançadas.

-        Se o tipo de decaimento for = 2, o usuário deverá preencher uma tabela de ‘tempo de vida’ x ‘decaimento’. O usuário pode inserir os pares de valores um a um (botão  ) ou montar este arquivo (formato *.txt) para ser lido pelo SisBaHiA® (botão  ). O primeiro par de valores deve ser ‘tempo=0’ e ‘decaimento=1’ (Figura 4). Os pares de valores não precisam guardar intervalos de tempo iguais. Os valores de ‘tempo de vida’ são sempre em segundos. Caso não haja na tabela valores de decaimento inferiores a 0,001, o usuário deverá preescrever no fim da tabela ‘tempo de vida’ maior ou igual à duração da simulação, e o respectivo valor do decaimento. Não adianta dar mais que um ou dois pares de valores com decaimento inferior a 0,001, porque uma partícula é excluída quando decai mais que 99,9%, ou seja, quando o valor de decaimento é menor que 0,001 nome do arquivo com os valores da curva de decaimento.

Cuidado: o usuário não deve confundir ‘tempo de vida’ com o tempo da simulação! Em um dado tempo da simulação, o tempo de vida de uma partícula é o tempo decorrido desde o instante de lançamento da partícula.

Figura 3: Decaimento de 1a. Ordem.

Figura 4: Com Curva de Decaimento.

 

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Última revisão: 27/09/2012.